segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Liberdade na rede!

Liberdade de expressão e opinião é um assunto falado constantemente e em todos os lugares. Muitos utilizam de veículos de comunicação como as Redes Sociais para rasgar o verbo e dizer tudo aquilo que pensam sobre a sociedade, política, religiões e acontecimentos atuais. O que poucos pensam e todos deveriam, é na consequência que suas opiniões podem ter. O "Penso, logo existo" tornou-se o que eu costumo dizer "Penso, logo twitto."

Redes Sociais são pontos de opiniões entre vários grupos de pessoas, atualmente, muitos jornalistas e formadores de opiniões utilizam de canais de comunicação como o twitter e o facebook para manterem-se bem informados quanto a acontecimentos do dia-a-dia. Notícias sobre celebridades e política, costumam ser facilmente encontradas na rede.

A grande questão é: Qual o "limite" da liberdade de opinião na internet?

Recentemente, a estudante de direito Mayara Petruso, sofreu as consequências por ter exposto sua opinião (mal expressada) ao postar a seguinte frase no twitter "Nordestino não é gente, faça um favor a SP, mate um nordestino afogado."
Seu comentário ganhou repercussão até mesmo no jornal britânico Telegraph. Se o caso for a julgamento, a estudante poderá ser presa por racismo e incitação pública.



Muitas empresas ao contratar novos funcionários e para estabelecer uma boa comunicação com já contratados, verifica os acessos de cada um nas principais redes. Outras empresas já procuram métodos mais radicais para evitar a exposição dos seus funcionários, estabelecendo normas que os  'proíbe' de criarem perfis que exponham suas opiniões e partes de sua vida pessoal.

O estudante Renê, é um bom exemplo que pode ser seguido por muitos. É morador do Complexo do Alemão e durante a chamada "Guerra do Alemão", divulgou para todos, informações sobre os acontecimentos. Teve o @vozdacomunidade divulgado por celebridades como Glória Perez e Hugo Gloss que gostaram da iniciativa do garoto em mostrar o ponto de vista de quem está lá, para que todos saibam o que acontece.


Expomos uma opinião em troca de resultados, queremos algo em troca e precisamos expressar bem para que sejamos compreendidos, perde-se totalmente o foco quando simplesmente jogamos uma opinião ao mundo sem ter realmente uma boa forma de expressar.

São atitudes bem vistas como a de Renê que mostram que a liberdade de expressão ainda existe e que ela só precisa ser bem elaborada, dando espaço para outros aparecerem com opiniões diferentes e pontos a serem discutidos. Atitudes como a da Mayara só mostram que é necessário um reforço na educação das pessoas ao expor seus pensamentos porque no final das contas, mostrará quem você realmente é.

@rafapimentel_

2 comentários:

  1. Acho que o WikiLeaks é a "liberdade de expressão 2.0". O limite da informação sigilosa está aí, acontecendo agora... E isso vem sendo tratado pela mídia como a 1a Guerra da Informação.

    Todo o protecionismo e a autoridade estadunidense está caindo. E isso já vinha ocorrendo gradativamente no setor econômico (com a expansão da China e dos países emergentes) e agora, a privacidade é o novo alvo.

    Mas há casos bons, como o de Renê, citado por Rafael.

    Bom texto. Parabéns.

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  2. Acredito eu que a informação é bemm mais poderosa que qualquer arma núclear já montada. Pois na nossa era.. A informação não tem limites, não tem modo de censurar. É algo que todos tem acesso universal. Veja o Wikileaks, é uma grande demonstração de que a grande guerra mundial será a informação.

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